Abuso Sexual Infantil

É velado.

Acontece desde sempre.

Por tios, primos, irmãos, padrastos, pais, avós, conhecidos ou desconhecidos. E por aí vai….

Os abusadores são na maioria das vezes, pessoas próximas.

Pessoas que ganham a confiança da criança e da família. Parece absurdo dizer isso, mas você deixaria seus filhos pequenos com alguém que não fosse de sua extrema confiança?

Que não fosse atencioso, carinhoso, gentil e amável e com quem a criança se sentisse segura e confortável? Então talvez agora, minhas colocações façam mais sentido pra você.

Abuso  sexual não é necessariamente extupro. Não se considera abuso ou violação sexual, apenas casos  com  ocorrência  de penetração.

Abuso ou violação sexual, é QUALQUER atitude que tenha conotação sexual, sem o consentimento, conhecimento, ou em situações onde a vítima não tem condições de consentir, decidir ou escolher.

O abuso é um trauma que gera sequelas irreversíveis na vida de quem é acometido. Mas existe um fato grave quase que na mesma proporção, muitas das vezes: não ser protegido por quem deveria proteger. Este fato é conhecido como traumatização. Fica para sempre. Causa  estragos desastrosos.

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostram que 70% das vítimas de estupro no Brasil são menores de idade.

Talvez você esteja questionando se seria possível desacrceditar ou não proteger uma criança quando isso acontece. Mas acredite! Sim. É possível e acontece. Mães que duvidam das falas das filhas e filhos que se sentem hostilizadas e hositlizados pelo olhar dos padrastros espiando o banho pela janela do banheiro ou pelo carinho esqusito de um irmão…

É tio que passa mão no peitinho que ainda nem cresceu, é primo que “alisa” o corpo em uma brincadeira inocente, é avô tocando genitais e mostrando para os netos…

O vizinho gentil que busca na escola e no caminho pede para fazer um carinho no “pipi”, senão ele (o pênis) vai ficar triste e dormir.

Assustador ler isso? Pois a intenção é de fato chamar sua atenção para o cuidado e para o pé atrás. Pequem pelo excesso sim! Cuidem de seus filhos. Parem de naturalizar deixar suas  crianças com qualquer um. Vocês nem acreditariam em quantas coisas mais. Não confiem. Só digo isso. Melhor ser chato e cuidar, do que ser gente boa e acabar não  percebendo o perigo que ronda seus filhos.

Acontece com meninos e meninas. E nas melhores famílias. Ninguém está ileso da convivência com pessoas portaadoras de mentes doentias. Se uma criança muda repentinamente seus comportamentos, modo se se expressar ou agir, observe e dê atenção. Pode inclusive em alguns casos acontecer um fenômeno chamado “grooming”, que é quando o abusador assusta, chantageia e faz pressão psicológica para a criança não contar o que está acontecendo. É comum também oferecer recompensas pelo silêncio (brinquedos, dinheiro, doces…), ou manipular com ameaças do tipo… “ninguém mais irá gostar de você”, ou “ninguém vai acreditar em você”, despertando culpa na criança, evitando deste modo, que ela tenha coragem de falar sobre o que está acontecendo até mesmo para os pais e pessoas mais próximas. Algumas só iráo revelar anos mais tarde, na vida adulta, depois de muitas sessões de terapia e de terem vivenciado grandes traumas.

Sério isso, não é mesmo? Deixe sua opiniao!

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