Ler e escrever fazem parte da minha vida desde criança. Cada vez que eu fazia uma peraltice, minha avó me deixava de castigo na biblioteca da escola em que eu estudava. (Que mulher sábia, era minha avó!) Comecei a gostar tanto daquilo que acabava fazendo novas travessuras só para ficar de castigo outra vez. Um dia quando tinha nove anos escrevi uma redação a pedido da “professora” da terceira série. Eu era boa em escrever e tinha muita facilidade em transmitir exatamente o que estava pensando, através das palavras. Adorava brincar de substituí-las por outras, sempre que aprendia uma nova. Pois quando a professora elogiou meus escritos, eu disse a ela que um dia seria uma grande escritora… A resposta poderia ter me feito parar. Mas eu não me deixei parar. Usei a crueldade de alguém como mola propulsora e jurei a mim mesma que eu seria o que eu quisesse ser! Acredito que nascia ali, a escritora que mora em mim. Ela disse que eu sonhava demais e que “para certas pessoas, sonhar era até bobagem”. O desenrolar desta história que começou lá na infância eu conto em meu primeiro livro – Vida de Borboleta. Fica o convite à esta leitura. Primeiro de muitos que escrevi e sigo escrevendo, pois afinal, decidi manejar eu mesma, o tinteiro que conta minha história. Comecei com simples rabiscos feitos por uma caneta Bic num papel de pão, e que aos poucos vem ganhando o mundo! Será um prazer fazer parte da sua estante também!